11 novembro, 2019

Aromacologia



 Você sabia que em menos de 1 segundo somos capazes de detectar inúmeras substâncias presentes no ar, em concentrações tão baixas que nenhuma máquina construída pelo homem detectaria?

   Aromacologia é um termo criado para descrever o conceito desenvolvido para o estudo das inter-relações entre psicologia e tecnologia de fragrâncias. A marca AROMA-CHOLOGY® foi registrada em 1989, pelo Sense of Smell Institute, formalmente conhecido como Fundação para Pesquisa do Olfato



      (OBS: O termo Aromacologia se refere a como todo tipo de odor interfere em condições psicológicas, não somente a utilização de óleos essenciais (naturais) como a Aromaterapia prediz.)

     A Aromacologia trabalha ativando determinadas áreas do sistema límbico e do hipotálamo, que controlam a maioria das funções vegetativas e endócrinas do corpo.

   
A Aromacologia foca alcançar os efeitos positivos causado pelos aromas em todo organismo, nas emoções e no humor, para trazer bem-estar e melhorar a qualidade de vida humana. Em paralelo, o tratamento terapêutico realizado através do emprego dos óleos essenciais deve sempre ser conduzido e orientado por um médico ou terapeuta especialista, que avalia e acompanha o quadro de cada paciente, analisando-o dentro de uma abrangente visão, levando em consideração os aspectos físicos, mentais e emocionais de cada indivíduo. 


   A indústria da perfumaria e cosmética vem trabalhando cada vez mais com o conceito da Aromacologia, com o objetivo de desenvolver estudos e pesquisas para acompanhar os efeitos das fragrâncias sobre o comportamento humano.Os nervos olfativos terminam numa região do cérebro que não usa o mesmo tipo de lógica dos nossos centros do intelecto. Embora os odores formem um tipo de sistema de comunicação, não podem constituir uma linguagem, pois funcionam por associações e imagens e não são analíticos. Esta área é chamada de sistema límbico. 

   O sistema límbico envolve uma área do nosso cérebro relacionada com a nossa memória e os instintos mais primários de sobrevivência que herdamos do reino animal como: fome, sede, sexo, defesa.Os cheiros agem justamente nesta área, estimulando reações comportamentais positivas ou negativas, podendo com isso auxiliar a trabalhar traumas, distúrbios de personalidade e alterações comportamentais.oi descoberto em 1992 que os sesquiterpenos dos óleos essenciais possuem a capacidade de romper a barreira sanguínea do cérebro afetando a amídala, que é a área do cérebro que grava e relembra traumas emocionais. 

    O Dr. Joseph Ledoux da Universidade médica de Nova York percebeu que o efeito de óleos essenciais inalados sobre a amídala pode auxiliar na liberação de traumas emocionais guardados.

   Cada doença possui uma relação específica com características psicossomáticas e neste ponto é onde a psicoaromaterapia possui sua mais potente ação, podendo ajudar no clareamento mental das condições psíquicas que tem gerado as doenças. 

  Cada pessoa reage aos aromas de uma maneira diferente. A qualificação que damos ao cheiro depende de questões sociais, gostos pessoais, experiências relacionadas com os cheiros, o tipo de alimentação que temos e hábitos de vida. Mas existem reações específicas a cada cheiro memorizados e guardados como uma carga genética e que trazemos como herança de nosso processo evolutivo da natureza. Ao longo de milhares de anos os seres vivos foram evoluindo.
Durante este processo evolutivo eles foram retendo memória de experiências vividas não só espiritualmente, mas também em sua carga genética. A maior parte desta informação genética está vinculada no cérebro diretamente ao sistema límbico.

(...)




Nenhum comentário:

Postar um comentário