Sabe aquela cena do filme Dormindo com o Inimigo quando a personagem, interpretada pela Julia Roberts, está organizando a casa nova? Sem se dar conta, arruma tudo simetricamente no armário - como tinha que fazer no casamento abusivo - e quando se dá conta do que faz, entorta as toalhas e dá uma bagunçadinha geral.
Essa "bagunçadinha", devia ser o nosso objetivo diário!
Por isso, dou valor a rever ao menos partes da biografia em terapia, ali fazemos o paralelo entre questões emocionais e somatizações atuais com impressões/filtros mentais.
Assim, além da observação, nomeamos, damos voz ao que andava calado, e ganhamos um tanto de liberdade para criar uma nova ação, ao invés do funcionamento no modo automático. Temos a oportunidade de "soltar", porque sabemos o que soltar!
E soltar é diminuir tensões, relaxar e descontrair com mais facilidade.
E o exercício é contínuo... investigar, observar, respirar, soltar... Respirar e soltar...muitas vezes, até que a gente não apenas se dê conta que saiu da prisão, mas que as prisões sairam de nós!
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